Os Estados Unidos da América aprovam a união homoafetiva, mas nem todos foram a favor

Na última sexta, dia 26, os Estados Unidos coloriu o seu cenário para todo o mundo, bem como as redes sociais de uma grande parcela de internautas do mundo inteiro. A união homoafetiva legalizada, foi um avanço da democracia estadunidense, bem como um exemplo de uma grande potência, para os próximos países que irão trabalhar com tal questão.

E a bandeira LGBT é hasteada, com muito orgulho, por aqueles que prezam pelo direito a liberdade e a igualdade. Foi uma conquista muito importante por aqueles que eram, antes, impedidos de provar o seu amor, judicialmente falando. E o vigésimo segundo país a legalizar tal união, aprovou-a através de uma votação muito acirrada na Suprema Corte, por cinco votos a quatro, logo percebe-se que ainda existe um certo receio por grande parte da população, não só dos EUA, mas de todo o mundo.

Algumas pessoas, contrárias a essa aprovação, dizem que com isso, a taxa de natalidade vai reduzir drasticamente, e assim surgirá o bônus demográfico, ou seja, quando há o maior número possível de pessoas adultas em um determinado país. E após alguns anos, a pirâmide etária mundial irá se inverter de tal forma, que a carga tributária de alguns países será reduzida ao extremo. Primeiramente, vale lembrar que não é uma aprovação de lei que fará os heterossexuais tornarem-se homossexuais, e sim a sua orientação advinda, principalmente, daquilo que lhe proporciona prazer, e trás felicidade. E como segundo ponto, é preciso aceitar que todo país, que já passou pelo estágio de transição demográfica(ou inversão da pirâmide etária), apresenta um maior índice de desenvolvimento que os demais, tanto econômica, como socialmente falando. Problemas sempre existem, e o Estado está aí para resolvê-los.

E com isso, conclui-se que a bandeira LGBT, assim como o arco-íris que ela lembra, representa a liberdade depois de um período chuvoso, de tempo fechado, o céu (bem como a Terra) se abre rumo a uma nova fase, e um novo começo. Tal aprovação apenas representa a reafirmação do fundamento da liberdade, presente na Declaração Universal Dos Direitos Humanos. Ainda há muita coisa a se fazer, inclusive aprimorar o respeito e a aceitação, de algo tão simples, pela sociedade. Mas o mais importante é que um passo, já foi dado.

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